Nossa História

História da Sociedade Espírita Círculo da Luz

A trajetória da Sociedade Espírita Círculo da Luz começou em março de 1946, quando o jovem Sady Salatino passou a frequentar a casa do casal Carlos e Maria José Hornos, pais de Leda, que, futuramente, se tornaria sua esposa.

Dedicados à doutrina espírita, eles realizavam reuniões às quartas-feiras, na Rua Luzitana, 234, no bairro Floresta, também em Porto Alegre. Nesses dias, Maria José, uma receitista de mão cheia, atuava no atendimento ao público. Já Carlos viajava durante a semana, por isso, as reuniões com prece e consultas aconteciam somente aos finais de semana.

O primeiro espírito que se manifestou para o grupo foi Leonel de Oliveira, um antigo amigo de Carlos e um dos presidentes da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (Fergs). Euclides da Cunha também passou a dar lições de sua vida.

O grupo cresceu e se transformou em Sociedade em 3 de junho de 1947, com a oficialização lavrada em ata na primeira reunião da nova entidade, situada na Rua Riachuelo, 895, Porto Alegre. O endereço era da residência de Mario e Afonsina Elichirigoity, mãe de Sady.

Um tempo depois, alugaram uma sala na Sociedade Espírita Francisco Xavier, na época localizada na Rua José do Patrocínio, bairro Cidade Baixa. Posteriormente, a Sociedade Espírita Círculo da Luz se transferiu para a Rua Alfredo Varela, 201, casa de Carlos Hornos.

Na sequência, Sady Salatino construiu, no número 201, uma garagem para abrigar cerca de 40 pessoas em suas reuniões. A casa crescia a olhos vistos e, então, foi credenciada à Federação Espírita do Rio Grande do Sul, recebendo os documentos de filiação das mãos de Francisco Spinelli, seu presidente na época.

Com o aumento de frequentadores, a coordenação da casa viu a necessidade de expansão e adquiriu parte do terreno de número 191, onde se encontra até hoje. Ali, foi construído um prédio composto por um salão e duas peças para atendimentos, com capacidade para 78 pessoas.

A outra parte foi doada pela proprietária que, antes de falecer, pediu ao filho que destinasse o terreno ao Círculo da Luz após sua morte. O local foi comprado por 400 cruzeiros, e a construção do novo prédio foi negociada por Salatino através de empréstimo de 500 cruzeiros, em troca de 100 mil tijolos, a um amigo dono de uma pequena olaria.